domingo, 29 de julho de 2012

Censura na Internet, Diga Não!


 Anistia adverte que censura na internet fere liberdade de imprensa

Pablo Uchoa
Da BBC Brasil em Washington
Atualizado em  3 de maio, 2012 - 05:39 (Brasília) 08:39 GMT
Relatório da Anistia diz que 2011 foi um ano ruim para a liberdade de expressão em todo o mundo
No Dia Internacional da Liberdade de Imprensa, a organização de direitos humanos Anistia Internacional alerta para a repressão de jornalistas e blogueiros que usam a internet para veicular suas reportagens para milhões de leitores, virtualmente sem fronteiras.
As proibições em sites de busca, a aprovação de leis restritivas à liberdade de expressão online e até os custos proibitivos de uso da rede, todas são ações que enfraquecem a democracia nos países, argumentou a organização.

Brasil

Na opinião da Anistia, situação no norte do México talvez seja a mais grave, mas em Honduras e na Colômbia os profissionais que buscam desvendar esquemas de corrupção ou crime organizado também são perseguidos.
No Brasil, no início deste ano, a organização Repórteres Sem Fronteiras rebaixou o país para a 99ª posição no seu ranking de 179 países sobre liberdade de imprensa – uma queda de 41 posições –, principalmente pelo "alto nível de violência que afetou os jornalistas em 2011".
Na internet, uma das situações mais lembradas é a da blogueira cubana Yoani Sánchez, que chegou a apelar para a presidente Dilma Rousseff, mas teve uma viagem ao Brasil negada pelas autoridades da ilha comunista – a 19ª viagem ao exterior rejeitada.
"Os Estados estão atacando os jornalistas e os ativistas na internet porque se dão conta de como estes indivíduos corajosos podem efetivamente usar a internet para desafiá-los", disse o diretor-sênior da Anistia para Legislação Internacional, Widney Brown.
"Precisamos fazer resistência a todo esforço dos governos de minar a liberdade de expressão."

Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/05/120502_imprensa_censura_pu.shtml



 

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Caso "Carlinhos Cachoeira" Justiça Contra a Corrupção ou Vigança do Governo?

Cachoeira ganhou notoriedade da imprensa e opinião pública brasileira (com até repecussão internacional, pois chegou a ser chamado de "Charlie Waterfall", pelo New York Times)[5] em 2004, após a divulgação da fita gravada em 2002 por ele mesmo juntamente com outro empresário Waldomiro Diniz, divulgada pela Revista Época em 13 de fevereiro de 2004. Na gravação, Waldomiro Diniz aparece extorquindo Augusto Ramos para arrecadar fundos para a campanha eleitoral do Partido dos Trabalhadores e do Partido Socialista Brasileiro no Rio de Janeiro. Em troca, Diniz prometia ajudar Augusto Ramos numa concorrência pública.
No entanto, a ajuda de 2002 não ocorreu, razão na qual Cachoeira enviou a fita ao então senador Antero Paes de Barros, que por vez enviou ao Ministério Público de Brasília, na qual os repotéres da revista Época conseguiram a cópia.
Após a divulgação da denúnca, Waldomiro Diniz deixou o governo no mesmo dia, provocando a primeira crise política no Governo Lula. A oposição e até aliados do governo tentaram criar CPI dos Bingos, mas as manobras do presidente Lula barraram a criação, deixando o governo sob suspeita até o surgimento do Escândalo do Mensalão em 2005.
Durante o ano de 2004, a imprensa brasileira dedicou grande espaço para divulgar esta, que foi a primeira crise ética (ou política) do Governo Lula. A divulgação das imagens de entrega de propina enfraqueceu a posição política influente do então ministro José Dirceu no governo, pois Diniz era assessor direto e amigo pessoal de Dirceu por quase 12 anos (1992-2004). Em 2005, após surgimento do Mensalão e as graves acusações do envolvimento do ministro no esquema e ao caso não investigado de 2004, culminou no pedido de demissão do virtual então chamado Primeiro Ministro.

Fonte: http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2012/02/entenda-envolvimento-de-cachoeira-em-escandalo-no-governo-lula.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlinhos_Cachoeira

domingo, 1 de julho de 2012

A Farsa do Enem


Constantemente a mídia divulga de forma otimista notícias sobre o Enem e entre outros, como se fossem a coisa mais normal do mundo. O Estado tem que oferecer educação de qualidade e gratuita para a população, como acontece em muitos países desenvolvidos, porém, as elites não querem que o povo se liberte pela educação e o conhecimento, e para conseguir seus objetivos oferecem gratuitamente este lixo que chamam de educação publica e gratuita, mas o melhor é sempre difícil. A indústria cultural, termo cunhado por ADORNO e HORKHEIMER, durante a década de 1940 sob o impacto do nazismo, tem como principal objetivo vender uma idéia e, para isso, usa da estratégia da repetição que tenta persuadir o espectador a aceitar suas mensagens como verdadeiras (Fadul, 2008, p.54-55). No início o Enem começou como um exame só para avaliar os alunos do ensino médio e sem importância, mas depois foi ganhando credibilidade e confiança das instituições de ensino, e posibilitou a entrada de muitos alunos da rede pública nas faculdades, mas então a elite percebendo isto, começou a dificultar e endurecer as regras e o nível das provas, mas a questão é: Quem vem de escola publica como as municipais e estaduais em sua maioria recebe um ensino de qualidade para disputar com que fez os melhores colégios e cursos? Nunca!

A "escola dualista" ou "escola capitalista" termo proposto por Baudelot e Establet que desenvolveram a tese  sobre uma escola dividida, que segrega os mais pobres e condiciona um resultado escolar sempre favorável aos herdeiros das elites econômicas (Gadotti, 1998).

As escolas públicas e privadas que atendem às elites econômicas, seja pelas altas mensalidades ou pela dificuldade de acesso, via concursos vestibulares muito concorridos e que estão baseados em conhecimentos muito elaborados, comporiam a rede de ensino elitizada( secundária superior).

As escolas públicas e privadas que atendem as camadas de baixa renda da população, os filhos dos dominados e explorados, comporiam a rede ensino comum (primaria profissional). As redes SS e PP abarcam todos os níveis de ensino (Fundamental, Médio e Superior), criando uma rede para os ricos e outra para os pobres, com os objetivos de banalizar os conhecimentos oferecidos para as classes dominadas e impor sobre toda a sociedade os valores dos dominantes.